sábado, 4 de julho de 2020

Eu e tu Eramos divergência, Corpos unidos em mentes distantes Jovialidade indiferente ao pensamento Felizes num conjunto inconsciente,
Mas corria tão pouco de substância e
escasseava tanto a razão. Não há rios sem trajectória. Eu e tu Eramos convergência, Mentes unidas em corpos distantes A maturidade de crescer consciente Felizes na segurança de nós próprios,
Mas corria cada vez menos vibração e
escasseava a profundidade. Não há rios sem poesia. Eu e tu? Talvez sejamos apenas uma ideia, Existentes nas palavras que ecoam no silêncio Crentes em semelhanças, ainda que,
despertos pela curiosidade da diferença.
Tu, que me perturbas sem cuidado e que me invades sem me tocar
Tu, és toda uma outra energia E não há rios sem nascentes.

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