Digo que estou nas tuas mãos
Como se fosses tu o meu corpo inteiro
E te entregasse vulneravelmente
toda a responsabilidade do meu cuidado
Mas depois não estive eu sempre nas mãos de alguém?
Ainda por cima em mãos pouco certas
Menos tangiveís, menos escolhidas por mim
Mãos em tudo alheias e invisíveis
A vida é um contínuo esforço inútil de ter certezas
Tirando todos os dias em que percebemos que isso
pouco importa,
Importa é sentir a brisa nas manhãs
Muito bonito!
ResponderEliminarMedicina narrativa, fiquei fã...
ResponderEliminarTemos as palavras a terem o melhor dos seus princípios, destaque ao que importa, relevância ao seu propósito.
Muito bonito!
Inspirado no poema da Moya Cannon "Mãos"
ResponderEliminarCreio ser essa a prova dos poetas, a eles importa "sentir a brisa das manhãs". Mas só a eles.
ResponderEliminarPode ser que haja sempre algures um poeta em cada um de nós
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