É a estranheza que desperta
O olhar profundo do horizonte
As mãos cansadas do ofício
Os lábios secos da melancolia
Os dedos adormecidos da rotina
E um arrepio percorre o corpo,
traz consciência da perturbação.
O perigo é um sinal contraditório
Alimenta tanto quanto faz passar fome.
Mas de entre todas as razões para te estranhar,
A mais real é só "porque os outros se calam mas tu não."
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