sexta-feira, 24 de julho de 2020



- Matilde Campilho

Imagino-a mulher-vendaval, dos que levanta toda a areia da praia.

4 comentários:

  1. Vem uma entrevista dela na Visão da semana passada ou desta. Parece-me uma pessoa normal com poesia da sua idade e época, mas deve ser mais que isso porque no nosso país a poesia vende pouco e a menina já é conhecida em Portugal e no Brasil.. Escreveu agora um livro de histórias, parece que também bastante originais, a fazer fé na mesma entrevista.
    Fico sempre contente quando alguém jovem se afirma no mundo das letras, tem ainda muito tempo para crescer e criar e o futuro está nas suas mãos. Não podemos abdicar da cultura que é o espírito de um povo.
    Bom dia.

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    1. Bom dia Bea,
      É sempre bom irmos descobrindo que ainda há tanta gente normal com muito para dizer. Este é do primeiro livro dela de poesia, são assim poemas leves e despreocupados, muito livres.

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  2. Há uns anos deu também longa entrevista ao expresso, parece que viveu no Brasil uns anos ou que vive entre os dois países. A poesia dela é assim, feita deste real cantado, com qb de irreverente.
    ~CC~

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  3. "Quando finalmente me sentei, vivia no Rio e estava à rasca. Não tinha trabalho, vivia num quartinho alugado, tinha tempo, e o que começou por excesso de tempo agora é o contrário. Agora arranjo empregos quando preciso de ganhar dinheiro, mas isto é que é o meu trabalho. É muito bom poder dizer que adoro o meu trabalho. E é um trabalho do cacete."
    Entrevista ao Jornal i, 2014

    PS: o vendaval é de tal ordem, que até me entrou areia para a vista...

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