E se a tua existência for a minha melhor alucinação?
E se o teu nome não constar no dicionário dos nomes próprios?
E se nunca, em toda as histórias da humanidade, aconteceu alguém ter a tua face?
E se a tua linguagem não for aceite como língua?
E se a música que ouço quando suspiras não for considerada canção?
E se na rua em que moras não há código postal?
E se o teu corpo for só reflexo do meu?
Acordo sobressaltada, um pouco menos,
que quando me assombram todos os outros silêncios do mundo.
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